sábado, 23 de outubro de 2010

ABORTO, CULTO MODERNO A MOLOQUE


Moloque era uma divindade pagã, de sexo masculino, de origem amonita. Em festas cerimoniais Moloque era adorado com sacrifícios humanos. A Bíblia relata como reis e príncipes apóstatas sacrificavam criancinhas a esse deus – deixando o culto ao Deus de seus pais para fazerem oferendas de sangue inocente a um deus que exigia o sacrifício de crianças para seu louvor e adoração. Acabe e Manasses, os mais corrompidos dos reis de Israel, promoviam essa adoração num lugar que ficou conhecido como geenna, palavra que passou a designar “o fogo inextinguível do inferno”.

Conforme o Dicionário Int’ de Teologia do Antigo Testamento, David Kimchi, em seu comentário sobre 2 Reis 23.10, diz que a imagem de Moloque era de bronze e oca. Acendia-se fogo dentro do ídolo. Quando as mãos estendidas do ídolo ficavam incandescentes o sacerdote de Moloque apanhava o neném das mãos do seu pai e punha-o nas mãos de moloque, ao som de tambores, para evitar que o pai ouvisse os gritos de seu filhinho moribundo. Para o teólogo Albright esse costume tinha relação com “sacrifício real” – ou seja, uma forma de manter e conquistar poder – por certo advindo das trevas e não de Deus. 1
Lemos em Atos 7.43: “Antes tomastes o tabernáculo de Moloque, E a estrela do vosso deus Renfã, Figuras que vós fizestes para as adorar. Por isso vos desterrarei para além da Babilônia.” (Atos 7: 43).
A indústria do aborto é um dos negócios mais rentáveis e talvez a maior infâmia lesa humanidade no mundo, atualmente. Atrás dessa indústria está Moloque e a sede de poder que faz com que muitos aspirantes se curvem diante desse antigo deus que exige sacrifício de criancinhas indefesas no útero de suas mães. Conforme noticias da África do Sul, que legalizou o aborto em 1996, “após a entrada da lei em vigor, o número de abortos cresceu, segundo dados do governo. A maior diferença foi na província de Gauten, onde fica Jonhanesburgo. Em 1996, o número de abortos foi de 13.505. Em 2004, segundo as estatísticas do governo, chegaram a 36.845, crescimento de mais de 200%” (/g1.globo.com/Noticias/Mundo). Essas leis, quando promulgadas, não apenas incentivam a prática criminosa como não impedem que grande parte das mulheres continue utilizando métodos primitivos, fora do sistema de saúde: “Em Eastern Cape, província com vasta área rural, a situação em relação aos métodos contraceptivos é ainda mais precária. Mesmo assim, o aumento foi considerável, de 2.693 em 1996 para 10.015 em 2006”. Isto quer dizer que a legalização inibe o sentimento de culpa de muitos pais causado pela destruição de um ser inocente – tornando-se mais uma aliada de Moloque, o deus pagão que exige sacrifico de crianças.
Dados estatísticos revelam que “o aborto e o câncer são as principais causas de morte na Europa: A população nos países da Europa alargada em 2005 decresceu 1.1 milhões comparado com 1984; pelo contrário, a população dos UE-15 está a aumentar, embora de maneira desigual e majoritariamente devido à imigração (80% do crescimento) em detrimento do crescimento natural. A ter em conta, a imigração na EU é 50% maior do que nos EUA, e o crescimento natural nos EUA é 12 vezes maior do que na EU”.
O filósofo Ivanaldo Santos em seu artigo “o aborto e o crescimento do Islã” 2 faz uma declaração pertinente: “Um dos projetos e programas de maior êxito na sociedade ocidental contemporânea é o controle da natalidade. Este controle se dá de diversas formas, tais como: ampla distribuição de preservativos sexuais e de anticoncepcionais, ampla campanha na mídia e nas escolas contra qualquer forma de contracepção, maciço incentivo ao homossexualismo e a prática do aborto”. Enquanto o ateísmo cresce na Europa, dentro e fora dos palácios de governo, o Islã monoteísta, cresce e, segundo previsões, triunfará demograficamente na Europa - com conseqüência imprevisível para a vida social e econômica daqueles países. Observa que: “Enquanto o islã cresce espantosamente devido, em grande medida, a alta taxa de natalidade, o Ocidente envelhece e a sua população diminui rapidamente. Em grande medida, isto se deve a agressiva política e os programas de controle da natalidade, especialmente ao aborto”. Há dados que apontam maioria islâmica na França em menos de 30 anos! Ivanaldo conclui, em seu artigo: “... é preciso ter a firme consciência que combater e criticar o aborto são formas eficientes de evitar o triunfo do islã no Ocidente. Para que os países ocidentais possam manter seus valores culturais, sua liberdade, incluindo a democracia, é preciso ter filhos e renegar a política e a prática do aborto”.
Que o Brasil não se dobre oficialmente ao culto de Moloque, o deus sanguinário que faz milhões de vitimas a cada ano, no mundo. Que seus representantes, no Congresso Nacional, mantenham a consciência de que somos um País cristão e que esses valores devem ser respeitados e acatados por seus representantes – sob pena de serem considerados traidores e, vistos como adoradores de Moloque, se aprovarem leis que agridem a consciência da Nação, como a legalização do aborto e/ou incentivo à sua prática.
A ladainha dos seguidores de Moloque afirma que “a mulher tem direito de decidir sobre seu corpo” – esquecendo-se que a criança que cresce no seu ventre não é fruto de seu poder. A criança em processo de geração exerce um papel ativo e a mãe, passivo – pois o ser gerado em seu ventre é obra divina, daquele que ama, criou e mantém a vida no Universo.
Países pobres e ricos dispõem de rede escolar, mídia televisiva e eletrônica, etc. – porém a mediocridade impera na grande maioria da programação dos meios de comunicação, sendo notório o incentivo a uma sexualidade precoce. Esses meios, geridos responsavelmente para promover a vida, poderiam orientar a juventude quanto à bênção do sexo no matrimônio e não como prazer consumista, descartável e sem afeto. Poderiam orientar casais e a própria juventude com os meios não criminosos de evitar a gravidez. Porém concluímos que esse não é o objetivo de uma agenda maligna – a maioria das ações diz mais respeito à indústria da morte do nascituro do que à promoção e o respeito à majestade e dignidade da vida. Os leais seguidores de Moloque são chamados ao arrependimento – pois seu destino será o lugar onde Moloque reina: “o fogo inextinguível do inferno”.

1 HARRIS, R. Laird, ARCHER, Gleason L, Jr. WALTKE, Bruce K. Dicionário Int’ do Antigo Testamento.
       Editora Vida Nova - SP, 1998.

2 SANTOS, Ivanaldo.O aborto e o crescimento do Islã. http://www.providafamilia.org.br/site/_arquivos/2008/356.